Área da informática com boa taxa de empregabilidade

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Nesta altura de Pandemia, um dos assuntos mais preocupantes tem sido o desemprego, causado pela mesma. Felizmente, na área de informática, não se fez sentir, uma vez que os meios informáticos se tornaram a principal ferramenta de trabalho, devido à necessidade de manter o distanciamento social. Isto permitiu um aumento no volume de negócios das empresas de venda e manutenção de computadores, mas também nas empresas de desenvolvimento de software, revelando-se uma excelente oportunidade para as empresas “digitalizarem” os seus negócios.

Neste momento, existe um défice de profissionais na área de informática, não só em Portugal, mas um pouco por todo o mundo, tornando esta área uma das áreas com melhores taxas de empregabilidade e com salários acima da média.

Para combater este défice, a Escola Profissional de Vila do
Conde (EPVC), contará com o curso de Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos, na sua oferta formativa. Este é um curso bastante completo para quem ambiciona vir a trabalhar neste meio uma vez que se trata de um curso que pretende dotar os seus alunos das ferramentas necessárias para que possam fazer instalação, configuração e manutenção de computadores e redes informáticas e desenvolvimento de software.

A lecionar este curso, a EPVC dispõe de professores com experiência de trabalho comprovada na área, o que faz com que o curso tenha uma componente prática bastante acentuada e orientada para o mercado de trabalho.

A EPVC está dotada de excelentes equipamentos para desenvolver as aulas na área de Informática, dispondo de 3 salas com computadores recentes e com excelentes características.

Uma das vantagens de frequentar o curso de Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos na EPVC é termos um laboratório de
eletrónica, que foi totalmente remodelado este ano letivo. Desta forma, e uma vez que a informática está ligada diretamente ao hardware, é possível utilizar este espaço para colocar em prática os conhecimentos de hardware adquiridos.

Para além das aulas, implementámos, durante este ano letivo, o Clube de Inovação e Tecnologia, onde os nossos alunos desenvolvem projetos extracurriculares, que permitem, não só, colocar em prática as matérias lecionadas no curso, como permite aprofundar e explorar matérias como eletrónica e impressão 3D, promovendo o desenvolvimento de protótipos de produtos.

No final do curso, todos os alunos, têm que apresentar um projeto final denominado Prova de Aptidão Profissional. Esta prova consiste no desenvolvimento de um projeto onde são aplicados os conhecimentos adquiridos ao longo de todo o percurso escolar na EPVC. Nos últimos anos, temos tido bons projetos como sistemas de controlo remoto de um espaço, através de uma aplicação Android, jogos de combate de carros para smartphone Android com carros reais, drones controlados por smartphones Android, entre outros. Todos estes projetos foram desenvolvidos inteiramente pelos alunos, desde os circuitos eletrónico até às aplicações para smartphone.

Nos últimos anos, os alunos das áreas de informática e eletrónica da EPVC têm vindo a participar na RoboParty, um concurso de robótica internacional que decorre na Universidade do Minho, em Guimarães, ao longo de 3 intensos dias de montagem e programação de robots e provas finais, tendo a EPVC ficado entre os melhores lugares.

O facto da EPVC fazer parte da Associação Comercial e Industrial de Vila do Conde, permite à mesma ter parcerias e protocolos com diversas entidades que poderão acolher os alunos para estágio e proporcionar uma entrada no mercado de trabalho mais fácil. Em inúmeras ocasiões, após os estágios, tivemos alunos a serem convidados para continuar a trabalhar
nas empresas onde desenvolveram os estágios.

Para o próximo ano letivo, iremos implementar um Laboratório Gaming, com o objetivo de proporcionar aos alunos a possibilidade de aprenderem a desenvolver videojogos para as mais diversas plataformas. Pretendemos, com esta iniciativa, que os alunos alarguem os seus conhecimentos, para além do que são os planos curriculares do curso, e que percebam que as potencialidades da programação informática não têm limites e, desta forma, expandir as suas capacidades de criatividade e invenção.

João Miranda, coordenador do curso profissional Informática