Câmara de Vila do Conde rejeita entradas pagas na Feira Nacional de Artesanato

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Se a Feira Nacional de Artesanato for para a frente e de facto se realizar, o que ainda “é prematuro” dizer com certeza, a mesma não será paga. Presidente da autarquia vila-condense lembra que, em 42 edições, a feira nunca cobrou entradas.

Há cerca de três semanas, a organização da Feira Nacional de Artesanato (FNA) anunciou que a 43ª edição do certame, a realizar entre 24 de julho a 8 de agosto, terá o custo de 1 euro por pessoa. A Câmara Municipal de Vila do Conde veio agora a público rejeitar por completo essa hipótese.

“Sou absolutamente contra. A fazer-se a feira, não será paga”, disse ao JN a presidente da autarquia, entidade que trata toda a logística do evento, incluindo alojamento dos artesãos, vedação e montagem dos stands.

“Na FNA nunca se cobrou entradas. Há outras maneiras de controlar o número de visitantes. Aliás, a feira até já tem esse controlo para fins estatísticos”, acrescentou. Elisa Ferraz lembra a este propósito que o espaço é vedado e tem duas entradas distintas, pelo que será fácil não ultrapassar o máximo permitido de visitantes.

“Por causa da pandemia, tínhamos decidido cancelar todos os eventos maiores, onde a FNA se inseria, mas mais recentemente ficou acordado que, uma vez que a situação está melhor e a feira não exige grandes preparativos, iríamos tentar fazê-la, embora mais pequena. Vi uma hipótese, mas é prematuro estar já a decidir”, avisou também a edil.

Recorde-se que, no dia 7 de abril, a organização da Feira comunicou que, após contactos com a Delegação de Saúde no sentido de assegurar as condições de segurança sanitária, “foram introduzidas algumas alterações no modelo de funcionamento, nomeadamente a redução em um terço do número de artesãos participantes; a criação de um sistema de controlo do número de visitantes e entradas pagas de 1 euro por pessoa”.