Centro Interpretativo construído no Mosteiro de Santa Clara

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A Câmara Municipal de Vila do Conde garantiu a criação de um Centro Interpretativo, que será gerido pela autarquia, nas instalações do Mosteiro de Santa Clara, que será alvo de uma candidatura ao programa Revive.

O Mosteiro deverá, ao abrigo do programa de recuperação e valorização do património Estado, dar lugar a uma sofisticada unidade hoteleira, mas autarquia fez questão de uma ala do edifício contínua acessível ao público.

“Teremos um Centro Interpretativo, instalado na ala nascente e que terá acesso independente, que será gerido pela Câmara para instalar exposições, palestra, ou outras incitativas”, disse Elisa Ferraz, presidente da Câmara Municipal de Vila Conde.

Segundo a autarca, esta valência permitirá aos vila-condenses conhecerem a história do monumento e terem uma porta de acesso ao mesmo sempre aberta, enquanto para os visitantes servirá de lição cultural.

Sobre o projeto hoteleiro que se vai instalar no edifício, Elisa Ferraz explicou que ainda não está decidido, e que os candidatos terão durante ao ano de 2018 oportunidade para candidatarem as suas ideias.

“Acreditamos que será uma unidade hoteleira que pode complementar-se com outro tipo de atividades. Para ser rentável terá de ter, no mínimo, 80 camadas, mas pode abraçar outras valências com o spa ou outros tratamentos de saúde”, apontou Elisa Ferraz.

A autarca considera que as obras de adaptação do edifício às exigências do próximo concessionário, devem durar mais de um ano, antecipando o funcionamento da unidade para 2020.

Também nesse ano de 2020, Elisa Ferraz espera que estejam concluídas as obras do novo edifício da esquadra da PSP.

O projeto, que já tem cabimento orçamental por parte do ministério da Administração Interna, vai custar dois milhões euros, com o novo edifício a ser erguido em cima de um terreno cedido para Câmara Municipal.

“Será uma grande esquadra da PSP, que vai integrar num só espaço a esquadra policial, de intervenção, fiscalização e esquadra de investigação criminal”, apontou Elisa Ferraz.

Com a abertura da nova esquadra policial, está previsto o fecho das unidades que funcionam, atualmente, em Caxinas e junto à zona ribeirinha da cidade.