Cooperativa A Filantrópica corre sérios riscos de fechar

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Depois da não comparência de quase nenhum cooperante nem de nenhuma lista aos órgãos sociais, ficou delineado na Assembleia Geral da cooperativa desta quinta-feira à noite a criação de uma comissão para angariação de elementos para assumir o rumo d’A Filantrópica. Caso não surjam interessados será criada uma comissão de liquidação que vai pôr fim à cooperativa de cultura que completaria 81 anos de atividade.

A solução foi apresentada pelo Conselho Fiscal, ficando na comissão Catarina Pessanha, Manuel Craveiro e Maria José Regufe, com a responsabilidade de sensibilizar cooperantes para liderar nos próximos anos.




“A solução possível neste momento é enveredar todos os esforços para convidar os cooperadores a candidatar-se aos órgãos sociais. Na eventualidade de não conseguirmos vai entrar uma comissão liquidatária d’A Filantrópica que é isso que os estatutos e o código cooperativo prevê”, explicou, Maria José Regufe, presidente da direção que cessou funções em dezembro de 2015.

A advogada lamentou ainda a falta de adesão dos cooperadores às assembleias, contando esta última com apenas 3 pessoas além dos órgãos sociais. “É necessário que as pessoas fiquem sensibilizadas que na ausência de lista vai entrar uma comissão liquidatária da cooperativa, porque não é suficiente termos 600 cooperadores e estarem 10 ou 12 numa assembleia geral”, defendeu.

“Se na próxima assembleia geral não aparecerem, a comissão liquidatária vai ser eleita e a cooperativa vai fechar”, esclareceu Maria José Regufe.

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