Miguel Fernandes, vereador eleito pelo PS, deu a sua opinião sobre o tema que tem dominado grande parte da discussão mediática na Póvoa e no país: o coronavírus. Miguel Fernandes, na sua condição de médico, considera que tem havido demasiado “alarme social”, sem correspondência na taxa de fatalidades causada pelo surto.
“Não é mais perigoso que uma gripe, de forma nenhuma. A gripe em Portugal matou à volta de 3 mil pessoas e o coronavírus, no mundo inteiro, matou à volta do mesmo número. O que existe é mais alarme social”, começou, pedindo depois “tranquilidade”.
“Não há motivo para pânico, nem qualquer situação de alarmismo. Os períodos de gripe são, eventualmente, mais complicados que este. Acho que aquilo que deve ser feito perante alguma suspeita é ligar para a linha de saúde 24. De resto, é procurarmos estar tranquilos porque os serviços funcionam. Estamos preparados em todas as unidades de saúde para a eventualidade de surgirem casos”.
Precaução e serenidade são conceitos-chave, e nesse âmbito a Câmara esteve bem na questão das duas dezenas de funcionários que ficaram em quarentena por terem estado no Correntes d´Escritas em contacto com Luis Sepúlveda, que contraiu o vírus.
“Acho que fez muito bem. Em termos do isolamento, acho que é necessário, é uma prevenção que deve ser feita, e o procedimento foi o correto”.