Correntes d’Escritas são “farol para o regresso à normalidade” para João Gobern

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Foto: CMPV/Arquivo

Enquanto participante, João Gobern vê “com muitos bons olhos” o regresso do Correntes d’Escritas ao presencial. Enquanto poveiro, o festival literário é um motivo de orgulho. Em declarações ao MAIS/Semanário, o jornalista afirma que esta 23ª edição, de volta às salas do Cineteatro Garrett, era já necessária, mas o cuidado não pode ser descurado.

“O Correntes pode ser um sinal para a comunidade, tanto poveira como portuguesa, de que as coisas estão melhores e que é possível recuperar uma série de coisas”, começou por dizer.

A certeza do presencial foi uma decisão que vê “com muitos bons olhos”. “Ainda bem que a normalidade está a voltar. Precisamos, com cuidado e não atropelando nada do que foi feito, de começar a recuperar normalidades e tudo o que faz parte das nossas vidas”, afirmou.

Na opinião de João Gobern, o “espírito original” do Correntes faz com que o festival não se perca, mesmo após 22 edições. “Conheço outros festivais e eventos literários, mas acho que aquilo que a Póvoa proporciona, a maneira como o Correntes está organizado, a circunstância de as pessoas serem postas a circular pela cidade, a conhecer a cidade, dá ao Correntes um perfil bastante original”, comenta.

Este texto faz parte de um artigo publicado esta semana no jornal MAIS/Semanário, que pode ler na íntegra na edição papel ou na edição digital (PDF).