O auditório da Caixa Central de Crédito Agrícola, em Lisboa, recebeu na quinta-feira o lançamento do livro ‘A Banca Cooperativa e o Desenvolvimento Regional e Local’. A obra tem por base um estudo de investigação pelos professores Luís Antero Reto, Paulo Bento e Nuno Crespo, do Centro de Estudos de Economia Pública e Social.
O estudo foca-se no “contributo da Banca Cooperativa para o desenvolvimento regional e local, o seu papel no sistema bancário europeu e no desenvolvimento e coesão social em Portugal” entre os anos de 2015 e 2020, diz um comunicado de imprensa do Crédito Agrícola. Apresenta também “os principais desafios que a Banca Cooperativa enfrenta” e “as suas principais diferenças em relação à Banca Tradicional”.
No livro, o Crédito Agrícola é apresentado enquanto Banco Cooperativo Nacional e, quando comparado “com a Banca Cooperativa Europeia e com a restante banca portuguesa”, “apresenta resultados altamente positivos”, lê-se no comunicado.
E adianta: “não só compara muito bem com a banca cooperativa europeia e com a banca portuguesa na maioria dos indicadores (rentabilidade, solvabilidade, eficiência e mercado), como esses resultados foram alcançados sem sacrificar a proximidade aos Clientes (agências, ATM, canais digitais) nem, de forma significativa, postos de trabalho, particularmente nas regiões do interior do território nacional”.
“O Crédito Agrícola conseguiu, inclusive, aumentar o número de clientes e associados, o que significa que o capital relacional da Banca Cooperativa não saiu prejudicado durante o período da crise do ‘subprime’”, acrescenta.
Segundo dados do final de 2021, o Grupo Crédito Agrícola detinha 620 agências em Portugal, “encontrando-se presente em 258 localidades onde é a única instituição bancária”, e “estava presente, com ATM, em 695 localidades onde não existe outro terminal de caixa automático ou instituição bancária”.