O grupo apresentou no Casino da Póvoa o seu mais recente álbum, “Outras Histórias”, que está já no topo nacional de vendas. O concerto foi na sexta-feira, altura em que o grupo confidenciou ao MAIS/Semanário que a Póvoa de Varzim foi um dos seus primeiros palcos.
“Da Póvoa temos as melhores recordações. A Póvoa acompanha-nos desde o início. Em 2008, o primeiro concerto que fizemos aqui foi no Diana Bar, não éramos minimamente conhecidos na altura, e as pessoas receberam as nossas canções, o projeto, de forma tão calorosa e a história da Deolinda ficou imediatamente ligada à Póvoa”, explicou Ana Bacalhau, a vocalista da banda que está a efetuar uma digressão pelo país e estrangeiro.
Sobre o quarto e novo álbum, Ana Bacalhau explicou: “este álbum tem algumas coisas que já tínhamos dado pistas em canções doutros álbuns, e agora fomos totalmente sem rodeios ao fundo da questão. Outras de facto não tínhamos experimentado, nomeadamente “A Velha e o DJ”, com batida eletrónica e isso nunca tínhamos feito”.
“O público tem recebido bem. Também acho que é porque se deve ao facto de nunca termos deixado a matriz Deolinda, ou seja, sente-se que é Deolinda apesar de ter uma roupinha diferente, domingueira, mas quem está no corpo do trabalho é Deolinda que conta as histórias do dia a dia, do trabalho, que as pessoas se identificam, depois há estes temperos diferentes”, defendeu a vocalista.
Sobre o crescimento do grupo desde o surgimento, Zé Pedro Leitão, sublinhou o facto do público continuar do lado dos Deolinda. “É bom continuar a ter as mesmas pessoas ou mais em sítios onde já tocamos”.