Ontem detido, Augusto Fernandes já foi entretanto libertado após ter passado a noite nos calabouços da GNR em Almada. Foi detido por estar alegadamente envolvido, através do seu stand automóvel situado na Póvoa, numa rede lavagem de dinheiro e tráfico de droga.
Foi interrogado por uma procuradora do Ministério Público, mas, ao contrário dos outros sete detidos, Augusto não chegou a ser levado à presença do juiz de instrução criminal para aplicação de medidas de coação.
O advogado de Augusto Fernandes mostrou-se “escandalizado” com a detenção porque as autoridades “não cumpriram os preceitos legais”, disse ao JN, “Não consigo entender porque detiveram um cidadão quando nada indicava que, se fosse normalmente notificado, não iria comparecer a interrogatório. O meu cliente nada tem a ver com tráfico de droga, simplesmente tem um stand onde vende automóveis que fatura cinco milhões de euros por ano”.
“Lamento este expediente de deter uma pessoa na Póvoa de Varzim e trazê-la para Almada”, acrescentou ao CM, garantindo que Augusto “está inocente”.