A estratégia nacional de testagem à covid quer incluir postos em universidades, transportes públicos e eventos de massas.
“O conceito é prevenir, testar e diagnosticar”, disse ao jornal Público Fernando Almeida, coordenador do grupo de trabalho responsável por elaborar a estratégia.
De resto, Portugal vai receber “mais 12 a 13 milhões de testes, dos quais entre 750 mil a um milhão chegam já dentro de dias”.
Há uma reserva 1.5 milhões de testes para ser usados no âmbito da estratégia de testagem em massa, a apresentar em breve ao Governo, e que contempla, ainda, a criação de equipas de intervenção rápida de testagem em cada uma das cinco Administrações Regionais de Saúde (ARS).
O coordenador da “task force” defende a testagem a eventos de massa, como, por exemplo, festivais de música, admitindo que a realização de eventos do género estarão condicionados à criação de locais de testes e que só sejam admitidas pessoas com resultado negativo.
Fernando Almeida fala ainda num “varrimento” nas universidades, com a realização de testes, que incluirão os alunos.
Assegurou, ainda, ao jornal Público, que a testagem vai chegar para todos os portugueses, incluindo sem-abrigo, trabalhadores sazonais e imigrantes.