A GNR e a PSP desenvolveram, entre os dias 24 e 26 de novembro, a operação policial nacional ‘Portugal + Seguro 2023’. No âmbito da operação, foram apreendidas mais de quatro milhões de doses de estupefacientes e oito dezenas de armas.
Num comunicado conjunto, as forças indicam que foram realizadas 345 detenções, entre as quais 85 por tráfico de estupefacientes, uma por posse de arma proibida, 205 por condução sob o efeito do álcool e 54 por falta de habilitação legal para conduzir.
Destaca-se ainda a fiscalização de 103 estabelecimentos de diversão noturna, tendo sido registados 286 autos de contraordenação neste âmbito, e 31 autos de contraordenação e/ou crimes no âmbito da segurança privada.
Foram ainda apreendidas 4.099.899 doses de estupefacientes (4.065.415 doses de canábis, 561 doses de haxixe, 29.984,4 doses de cocaína e 655,31 doses de heroína), e 82 armas (entre as quais nove armas de fogo, 20 armas brancas e 51 munições).
A GNR e a PSP realizaram também 1.633 autos de contraordenação no âmbito da legislação rodoviária, dos quais se destacam 55 por condução sob a influência do álcool, 526 por excesso de velocidade, 232 por falta de inspeção periódica obrigatória, 112 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório, 55 por falta de utilização de sistemas de retenção para crianças, 50 por utilização indevida do telemóvel durante a condução, e 522 no âmbito de outra Legislação Regulamentar avulsa ao Código da Estrada.
Na nota hoje divulgada, as autoridades recordam que, de acordo com o último Relatório Anual de Segurança Interna, entre os crimes que mais subiram em 2022 constam os relacionados com a criminalidade violenta e grave, que aumentaram 14,4% relativamente ao ano anterior.
Sublinham ainda o aumento do número de crimes como o tráfico de drogas, que subiu 48,1%, a condução de veículos com taxa de álcool igual ou superior a 1,2 g/l (+ 43,4%), a violência doméstica (+ 15%, que equivale a mais 3.968 casos), a criminalidade grupal (+18%, mais 898 participações) e a delinquência juvenil, que aumentou 50,6% (mais 567 situações).