O executivo municipal de Vila do Conde aprovou, na reunião de Câmara de segunda-feira, o Orçamento Municipal e as Grandes Opções do Plano para 2023. O documento foi aprovado por maioria, com os votos a favor dos vereadores do PS, PSD e da vereadora independente, mas com os votos contra dos dois vereadores do movimento NAU.
De acordo com a Câmara Municipal, em comunicado, “as receitas correntes são de 61 milhões e 816 mil euros e as despesas correntes são de 57 milhões e 272 mil euros”, sendo que “a verba total de investimento é de cerca de 14 milhões de euros, cuja garantia de execução será, maioritariamente, assegurada com receitas próprias, com receitas provindas de fundos nacionais e comunitários e, residualmente, com receitas extraordinárias”.
No mesmo comunicado, a autarquia adianta que para a Educação estão previstos 9 milhões de euros, para a Ação Social “uma verba superior a 6 milhões”, para a Habitação mais de 4 milhões e para Atividades Económicas “uma verba de 3 milhões e 500 mil euros”.
NAU denuncia orçamento “repleto de malabarismos”
Em publicação na rede social Facebook, o movimento NAU justificou o voto contra o Orçamento proposto pelo executivo municipal. Segundo o movimento, o documento está “repleto de malabarismos para encapotar as contas mal feitas” e realça “um novo empréstimo de 2,5 milhões de euros, ou seja, mais endividamento para o Município de Vila do Conde”.
A NAU lembra que em 2022 a Câmara “já tinha recorrido a 3,5 milhões de euros de empréstimos”. “O rumo foi invertido, longe vão os tempos de redução da dívida. Atualmente, a dívida municipal aumenta e quem vier a seguir ‘que feche a porta’, diz o movimento liderado pela antiga presidente da Câmara, Elisa Ferraz.
Este texto faz parte de um artigo publicado esta semana no jornal MAIS/Semanário, que pode ler na íntegra na edição digital (PDF).