O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) constituiu arguidos um pastor de uma igreja evangélica e a sua mulher, por suspeita de crimes de auxílio à imigração ilegal, falsificação de documentos e burla qualificada. Segundo o Jornal de Notícias, foram identificadas 10 vítimas, mas a investigação acredita que o número chega aos 70.
A mesma publicação adianta que, alegadamente, o casal, de origem brasileira mas naturalizado português, aliciava imigrantes brasileiros. A vítimas pagavam 1500 euros, e era-lhes prometido trabalho, casa e legalização.
Chegavam a Portugal “com um visto de turismo e um termo de responsabilidade passado pela igreja evangélica gerida pelo pastor”, para mostrar às autoridades na fronteira.
No entanto, já em Vila do Conde, só uma das promessas era cumprida: o alojamento, “mas em locais com fracas condições de habitabilidade”, diz o Jornal de Notícias.
A investigação do SEF já decorre há três anos. Ainda esta semana, na terça-feira, foram realizadas buscas no local de culto e na residência do casal suspeito, em Vila do Conde.