Para evitar concentração de pessoas na época natalícia, a Câmara da Póvoa está a trabalhar “num modelo focado em acontecimentos pouco propícios à aglomeração”, revelou o edil Aires Pereira, que aposta na dinamização do comércio local.
“Este contexto atual favorece o que se passa ao ar livre e devemos apostar na dinamização do comércio local. E se o fizermos mais cedo, também é uma forma de evitar as concentrações. Estamos a trabalhar num modelo que aposte em acontecimentos pouco propícios à aglomeração, mas que façam com que as pessoas nos visitem e consumam no comércio local”, justificou.
“O inverno vai ser longo e são estas épocas que podem equilibrar a economia das empresas e fazer com que o emprego sobreviva. Caso contrário, os níveis de desemprego aumentarão imenso e o município tem um papel determinante no sentido de manter viva a cidade. Prevejo iluminar a cidade e que tenhamos animação espalhada pelas áreas comerciais mais conhecidas. Vamos ter uma forte aposta nessa dinamização”, assegurou o autarca.
Correntes d´Escritas avançam em 2021 num modelo presencial e digital
“É óbvio que o Correntes d´Escritas vai acontecer”. A garantia é de Aires Pereira, presidente da Câmara, ao responder ao deputado Castelo Branco do CDS, e completa a ideia: “Mesmo na altura da crise financeira mais grave que sofremos no país, em que os municípios tiveram muita dificuldade, nunca deixámos de o realizar”, lembra.
“Podemos fazê-lo com mais ou menos dias, mais ou menos participantes, mas fazemos sempre. No próximo ano também, num modelo que terá de ser diferente com componente presencial e outra mais digital, mas devemos continuar a organizar o Correntes porque, nesta altura da pandemia, o apelo à literatura e leitura é ainda mais importante, uma vez que as pessoas estão mais confinadas. Basta lembrar que a Feira do Livro foi o único evento que o município fez durante o verão”.
Já acerca de outros eventos como o Dias no Parque ou São Pedro do próximo ano, transmitiu: “Vamos vendo o que são as indicações da DGS e ajustando a programação. Mas não é muito aconselhável que se assumam responsabilidades contratuais com grandes eventos porque não há certeza de como a pandemia vai evoluir”.
Foto arquivo José Alberto Nogueira