Em entrevista concedida a meio de junho ao Porto Canal, o presidente do PSD/Vila do Conde, Miguel Pereira, mencionara dois recentes assaltos às escolas de Fajozes e Mindelo. Esses casos, garante, eram apenas “a ponta de um icebergue escondido da opinião pública”.
“Há relatos de dezenas de roubos e assaltos em várias freguesias do concelho, incluindo instituições públicas como as escolas de Mindelo, Fajozes, Touguinha, Retorta, Azurara, Vairão, Caxinas e Violetas, mas também a associações como a Associação Cultural e Desportiva de Mindelo (ACDM), estabelecimentos comerciais, e também a residências particulares com coação e ameaça física aos seus residentes”, pode ler-se em comunicado do partido.
A juntar à insegurança em si, há outro problema que é a “desertificação das freguesias por parte de famílias e empresas”, uma vez que os “escassos” elementos das forças de segurança concentram os seus esforços na cidade.
E a resposta da Câmara “está longe de ser suficiente”, de acordo com Miguel Pereira. “Não podemos aceitar, em nome das vítimas, que este sério problema não tenha a necessária resposta, alocando agentes de autoridade em locais estratégicos das freguesias, e promovendo ronda de patrulha em veículos identificados ou descaracterizados”.