“Iremos a jogo na data que nos obrigam a jogar, pois defendemos a nossa terra, as cores do emblema que representamos”, explica em comunicado Alberto Dias, presidente ADC Rebordelo, adversário do Varzim na 2ª eliminatória da Taça de Portugal.
O jogo, que terá lugar no campo da equipa transmontana, esteve inicialmente marcado para o passado dia 4 de outubro, mas casos de covid-19 na equipa da Associação de Futebol de Bragança adiaram o encontro para o próximo dia 28, decidiu a Federação Portuguesa de Futebol.
Na nota publicada ao final do dia de domingo, o AC Rebordelo aclara que a nova data sugerida de 14 de novembro para a realização do jogo, Edgar Pinho, presidente do Varzim “sempre se mostrou aberto às alternativas e propostas por nós apresentadas”, a quem agradecem a disponibilidade.
O líder do Rebordelo sublinha que a sua equipa é amadora e os seus jogadores “têm trabalho, onde por vezes fica complicado ter tempo, organização e disponibilidade para conseguir realizar um jogo a meio da semana”, e acrescenta que “somos um clube pequeno e sem recursos”. Alberto Dias coloca ainda a questão “como vamos pagar mais uma bateria de testes com um custo elevadíssimo para a nossa realidade”.
Jogo podia ter sido a 4 de outubro, refere o Rebordelo
No entanto, Alberto Dias, presidente do Rebordelo, vinca que o seu clube poderia ter realizado o jogo a 4 de outubro, a exemplo do que foi o tratamento dado a equipas profissionais “pois houve jogos em que os infetados ficaram em isolamento e os jogos decorreram em normalidade”, adiantando que os atletas poderiam ter ficado em isolamento, enquanto “a restante esquipa podia ter realizado o jogo com o Varzim”.
Na missiva, o Rebordelo lança críticas à Associação de Futebol de Bragança, pela “manifesta indiferença perante esta situação” e a falta de “solidariedade da associação distrital para fazer valer as nossas razões para jogar na data por nós solicitada (14 de novembro)”, e acrescenta que o Varzim “foi bem mais compreensivo para aceitar a data proposta”.