A Câmara Municipal de Vila do Conde não vai fazer atualizações no tarifário de recolha de resíduos sólidos urbanos. Ao não atualizar a tarifa, a autarquia vai absorver um aumento de 4 a 5%, imputado pela Lipor, segundo o presidente da autarquia.
Esta medida significa um gasto de mais “70 mil euros anuais, que será suportado pelo orçamento municipal, numa medida social”, disse Vítor Costa.
“Apesar do aumento brutal das tarifas da Lipor, que faz o tratamento dos nossos resíduos, e no aumento da TGR [Taxa de Gestão de Resíduos], num caso quase 3% e noutro quase 13%, a Câmara não atualizará o tarifário, não haverá aumento nas tarifas de resíduos sólidos urbanos em Vila do Conde em 2023”, anunciou, afirmando que “a questão social é fundamental”.
O autarca avançou também que a autarquia vilacondense paga 2,2 milhões de euros por ano pelo serviço à Lipor, pelo que “não entende” o aumento de 13% da TGR. “Confesso que me custo muito entender este aumento”, disse, “a Lipor terá as suas razões, mas o que é relevante para mim neste momento é não permitir que os vilacondenses sofram o efeito de tão extraordinário aumento de tarifas”.