Virgílio Ferreira reeleito para último mandato de quatro anos à frente da Misericórdia da Póvoa

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Virgílio Ferreira foi reeleito para o cargo de provedor da Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim, para os próximos quatro anos. Este será o último mandato do provedor. Ao MAIS/Semanário, abordou os planos para o mandato e a atualidade da instituição.

Foi reeleito para um último mandato à frente da Misericórdia da Póvoa de Varzim. Quais são os principais objetivos a que se propõe? A Misericórdia fez uma remodelação muito grande de todas as instalações e, portanto, estamos agora numa fase em que é necessário consolidar as nossas contas. Como é evidente, tudo isto custou muito dinheiro. As comparticipações que vêm do Estado não pagam completamente estas remodelações. É uma coisa curiosa verificar, mas que o público em geral não se apercebe.

Tudo que a Misericórdia faz aqui, em termos de edifícios para área social, não são da Misericórdia. Elas estão ao serviço da comunidade. E, como tal, devia ser a comunidade a pagar a maior parte dos custos. Mesmo nos fundos do PEDU [Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano], aos quais recorremos, e por alteração também das questões ligadas à pandemia e depois o abandono dos empreiteiros, etc., a Misericórdia ficou com um encargo enorme relativamente ao fecho da obra, mas tinha de a fechar.

Acho que os poderes públicos não entendem que estas instituições, que estão no terreno e que estão ao serviço da comunidade, devem ser apoiadas devidamente quando querem melhorar as condições dos edifícios onde estão alojadas as pessoas. Isso tem de ser revisto, sob pena de essas instituições acabarem por desaparecer, com consequências muito negativas para o apoio social. Vai ser um mandato essencialmente de consolidação das nossas contas, de melhoria da organização, e de procura de novas fontes de receitas.

Este texto faz parte de um artigo publicado esta semana no jornal MAIS/Semanário, que pode ler na íntegra na edição papel ou na edição digital (PDF).

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