Câmara da Póvoa explica “presença excecional” de jacintos-de-água nas praias com uma das causas na alteração da qualidade da água

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A intensa precipitação dos últimos dias, os ventos fortes do quadrante sul, a agitação marítima e a presença de jacintos-de-água, são as causas apontadas pela Câmara Municipal da Póvoa de Varzim para a alteração “da contaminação microbiológica que afetou a costa litoral norte” e das praias locais, que levou à interdição de banhos.  

Para o município “a presença dos jacintos-de-água nas nossas praias só se explica por ter sido arrastada pelas correntes, uma espécie identificada no rio Ave”, explica o comunicado da autarquia poveira.

A nota explica que também foi realizada uma “avaliação pormenorizada do sistema de drenagem de águas pluviais que, durante o período de verão fica ligado através de sistemas de bombagem à rede pública de saneamento”, e o próprio município assegura “que não foi registada qualquer anomalia ou transvase para o oceano.

Destas situações, a Câmara da Póvoa de Varzim explica que já deu conhecimento à Agência Portuguesa do Ambiente e aguarda os resultados das novas análises entretanto efetuadas, que conjuntamente com estes dados agora transmitidos pela autarquia sejam tiradas “as respetivas conclusões”.

Na próxima segunda-feira devem ser conhecidos os resultados das novas análises.

Fotos CMPV