Em comunicado, a Iniciativa Liberal da Póvoa de Varzim mostra-se apreensiva com “o avolumar de casos de obras interrompidas ou não concluídas” nos prazos expectáveis, adjudicadas pelo município. O partido lembra que, nos últimos quatro anos, são já quatro grandes obras com atrasos (ver quadro abaixo).
“A situação é particularmente grave nas obras dos edifícios das escolas, com graves consequências para o processo de aprendizagem para alunos e professores, que realizarão todo o 2º ciclo de ensino básico dentro de contentores”, descreve a estrutura liderada por Ricardo Zamith.
“O atual executivo declina-se sempre em assumir responsabilidades na deficiente condução dos processos, preferindo apontar reiteradamente as culpas às empresas de construção”, critica.
Além dos prejuízos humanos e sociais não quantificáveis, acrescenta, há outras consequências como o pagamento de indemnizações às empresas construtoras pelo não cumprimento dos contratos e o risco de futuros concursos públicos ficarem desertos de concorrentes devido à má reputação do município.
Como solução, a Iniciativa Liberal requer uma revisão urgente no modelo de gestão de obras públicas em três vetores: Redefinição dos critérios de adjudicação dos concursos de obras públicas; Criação de um novo modelo de monitorização de execução de obras; Registo e análise de erros que garantam a sua não repetição no futuro.