Por unanimidade e aclamação foi aprovada a Moção apresentada pelo socialista poveiro Edgar Torrão para que os deputados da Assembleia Municipal da Póvoa de Varzim se juntem ao Projeto de Resolução 800/XIV da Assembleia da República e que visa a “Concessão de Honras de Panteão Nacional a José Maria Eça de Queiroz”. O documento foi a votação na Assembleia Municipal da Póvoa, cuja primeira parte teve lugar na noite de quinta-feira, no Teatro Garrett.
No Parlamento, o Projeto de Resolução foi subscrito pelos deputados do Partido Socialista, José Luís Carneiro, Ana Catarina Mendes, Pedro Delgado Alves e Maria do Rosário Gamboa, com vista a conceder honras de Panteão Nacional ao escritor português, natural da Póvoa de Varzim “em reconhecimento e homenagem pela obra literária ímpar e determinante na história da literatura portuguesa”.
Covid e Arena da Póvoa no período antes da ordem do dia
Numa assembleia com 15 pontos em discussão, a primeira parte terminou às 23 horas, no oitavo ponto, para cumprir o recolher obrigatório. A reunião recomeça na noite desta sexta-feira, a partir das 21h, e que irá discutir o Plano e Orçamento para o próximo ano.
Antes da ordem do dia, o assunto quanto ao apoio do município à economia local e às instituições no âmbito da covid-19, levou a que as bancadas do PSD e PS apresentassem os seus argumentos, tendo sido chumbado pela maioria social democrata a proposta de suprimento da cobrança do estacionamento pago à superfície apresentado pelo PS. O PSD considera que outras medidas de apoio ao comércio tradicional e com muito mais valor já estão em ação.
Também a suspensão da demolição da Praça de Touros para dar lugar ao Póvoa Arena foi questionada pelo deputado Artur Castelo Branco do CDS, com a argumentação de que o equipamento “é património coletivo da Póvoa de Varzim”.
Na resposta, Aires Pereira, presidente de Câmara, lembrou que o deputado do CDS numa assembleia de 2018 até concordava com a construção de um multiusos naquele local e releu declarações da ata dessa altura, em que Artur Castelo Branco afirmou que “via essa possibilidade, como a não realização de espetáculos tauromáquicos”, citou o edil.