Após aprovada a renovação do estado de emergência até 1 de março, António Costa falou ao país para comunicar as medidas, que, essencialmente, são as mesmas até aqui. De resto, revelou:
“O confinamento está a produzir resultados mas o número de internamentos ainda é muito alto”, disse. “Temos de manter o nível de confinamento nos próximos 15 dias e durante o mês de março”.
Questionado sobre uma data para o desconfinamento, eventualmente na Páscoa, respondeu que “é muito cedo para especular sobre essa matéria”. Pode “induzir em erro” os cidadãos porque o “confinamento não vai acabar daqui a uma semana ou 15 dias”. Discutir será “extremamente precipitado”.
Apesar da evolução positiva da pandemia, o primeiro-ministro recusa mensagens de entusiasmo excessivo dizendo que “a situação continua extremamente grave”.
E isso verifica-se, sobretudo, com o “elevadíssimo número de óbitos diários” que são “absolutamente inaceitáveis”, bem como sobre a pressão sobre os serviços de saúde.
Acrescentou ainda que “não haverá seguramente festejos do Carnaval”.