Aluna do Colégio de Amorim distinguida por trabalho sobre Guerra Colonial

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Clara Azevedo, aluna do 6.º ano de escolaridade do Colégio de Amorim, sediado na Póvoa, foi uma das estudantes distinguidas no Concurso de História Militar e Juventude 2021, organizado pela Associação de Professores de História e pela Comissão Portuguesa de História Militar.

A jovem desenvolveu um trabalho sobre a Guerra Colonial, baseado no testemunho do avô, Joaquim Ramalho, que não tendo participado na Guerra das colónias, partilhou o testemunho do irmão, Manuel Ramalho, combatente em Moçambique.

Na cerimónia de entrega de prémios, que decorreu no dia 15 de julho, em direto pela plataforma zoom, e contou com a presença do secretário de estado adjunto da educação, João Costa, e da secretária de estado de recursos humanos e antigos combatentes, Catarina Sarmento e Castro, foram conhecidos os vencedores de cada grupo. À aluna Clara Azevedo coube a menção honrosa, no grupo A, com o trabalho “A Guerra Colonial: na voz do irmão”, orientado pela professora de História, Manuela Cunha.

“Uma aprendizagem para a vida”

“A Clara Azevedo conquistou um prémio, mas todos os alunos ganharam com esta participação. Ganharam com a pesquisa histórica, forneceram novos dados à História deste país, acrescentaram informação à História Local e contribuíram para o estudo da História de Portugal”, descreveu o colégio. “O ensino desta ou destas disciplinas, no Colégio de Amorim, representa uma aprendizagem para a vida. Diariamente desafiamos os alunos a caminharem mais longe, a construírem caminhos diferentes, a darem passadas únicas e marcantes para a vida futura. Foi um desses desafios que resultou na participação de vários alunos do Colégio de Amorim”.

Este concurso contou com a participação de 113 jovens que desenvolveram trabalhos individuais ou em pares, nos mais variados formatos: texto, vídeo, reportagem, ensaio, entre outros, cumprindo a exigência da organização, a exploração da história militar.  Na fase final foram contabilizados 79 trabalhos divididos em três grupos, do 2º ciclo, 3.º ciclo e secundário. Num total de 36 escolas, distribuídas por todo o país e com o envolvimento de 55 entidades parceiras, todos os participantes, orientados pelos seus tutores, fizeram pesquisas históricas e os resultados são riquíssimos para a educação e para a ciência histórica.