“Temos que fazer aquilo que não fizemos esta época que é vencer dois jogos seguidos”, afirmou em conferência de imprensa Pedro Miguel, treinador do Varzim, na antevisão ao dérbi deste domingo, que terá lugar no estádio do Rio Ave.
No entanto, e apesar das emoções e ambiente que os adeptos dos dois clubes possam transmitir para dentro do relvado, o técnico alvinegro sublinhou que “é um jogo que vale apenas três pontos, mas tem um simbolismo diferente para todos os poveiros e para todos que trabalham aqui e se calhar vale mais que três pontos para essas pessoas. Para o grupo de trabalho são 3 pontos que estão em disputa e sabemos que vamos defrontar uma boa equipa com aspirações a lutar pela subida de divisão, mas preparamos o jogo da mesma forma que preparamos o jogo anterior”.
“Posição na tabela difícil”
Pedro Miguel assegurou que os jogadores do Varzim “sabem a importância dos 3 pontos, dada a posição na tabela que é difícil e só com vitórias vamos sair de lá o mais rápido possível. Vai ser um jogo com emoção acrescida de existir uma rivalidade entre Varzim e Rio Ave, e todos os jogadores gostam de jogar estes jogos”.
Sobre os aspetos que rodeiam o dérbi, o treinador do Varzim disse que “o aspeto emotivo é fundamental e temos que abordar o jogo de uma forma muito concentrada, com grande ambição e que é possível trazer os 3 pontos. É natural que ambas as equipas vão correr mais que em outros jogos, por essa carga emotiva que pode vir de fora, por ser um dérbi e um jogo diferente”.
A importância de marcar primeiro
“Marcar primeiro pode fazer a diferença, claramente”, confessou Pedro Miguel e adiantou: “A equipa que marca primeiro tem boas hipóteses de vencer o jogo e o Rio Ave é uma equipa muito forte na transição e se não marcarmos primeiro, podemos sofrer com esse jogo muito forte do Rio Ave. Gosto muito mais de gerir vantagens do que correr atrás do prejuízo”.
Antes de terminar a conferência de imprensa, realizada na manhã deste sábado, Pedro Miguel lembrou a dificuldades do último mês, com o plantel a ter várias baixas devido à doença da covid-19, “mas felizmente está com tendência a abrandar e que possamos ter todo o grupo de trabalho à disposição para abordarmos os jogos com mais otimismo e mais soluções com mais motivação, querer, atitude e raça, dado que o nosso orgulho está ferido e para se cicatrizar só com vitórias”.