Movimento NAU pede “demissão imediata” do presidente da Câmara de Vila do Conde

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O movimento político vilacondense NAU, acusou na quarta-feira Vítor Costa, presidente da Câmara de Vila do Conde, de “propalar graves inverdades” e “por mentir de forma reiterada”. Em causa, segundo a NAU “não há qualquer buraco financeiro muito pelo contrário, a Auditoria realizada às contas municipais entre 2018 e 2021 revelam o excelente estado financeiro da Autarquia”. Por estas razões, a NAU afirma que o edil “não reúne condições para ser Presidente de uma Câmara Municipal”.

A NAU veio contestar recentes afirmações de Vítor Costa “onde reafirma, a 23 de outubro, em entrevista, que a ex-Presidente da Câmara de Vila do Conde deixou um buraco financeiro de 12 milhões de euros, quando há dois anos Vítor Costa anunciou que eram 13 milhões”. Para o movimento a afirmação “foi a gota de água para que o Movimento Independente “Elisa Ferraz – Nós Avançamos Unidos” venha exigir “a demissão imediata” de Vítor Costa”.

A antiga presidente de Câmara declarou “que a auditoria realizada pela sociedade de Revisores Oficiais de Contas veio confirmar que entre os anos de 2018 e 2021 foram registados elevadíssimos graus de execução orçamental (acima da média dos 308 Municípios Portugueses), a redução da dívida municipal e o aumento da capacidade de endividamento” e acrescenta que “em momento algum é referido na Auditoria que há qualquer irregularidade, que exista alguma deficiência na contabilidade do Município, muito menos que exista qualquer buraco”.

Num comunicado extenso, a NAU aponta a Vítor Costa várias “mentiras” em alguns temas, entre os quais, a derrapagem na obra do Interface Modal, o processo da esplanada junto ao ex-Villageois, o Edifício Apolo, ao mencionar contradições do edil com citação de frases e registos.

Para a NAU, o Relatório da Auditoria apresentado recentemente, revela que “durante os anos de 2018, 2019, 2020 e 2021, em 40 rácios analisados, Vila do Conde está acima da média do País em 28”, como “supera a média dos 308 municípios portugueses em 70% dos casos”. E concluído pela NAU que “cai assim por terra a teoria de quem mente reiteradamente aos vilacondenses onde falsamente anunciou que o movimento NAU deixou elevados compromissos assumidos por pagar”. Esta quarta-feira, Elisa Ferraz voltou a reiterar “que não deixou uma única fatura por pagar quando terminou funções em outubro de 2021 tendo inclusivamente deixado nos cofres do Município mais de 7 milhões de euros em caixa”, sublinhou.