Caldeira Figueiredo diz que negócio com angolanos está legitimado pelos sócios

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O presidente do Clube Desportivo da Póvoa confirma a existência de um acordo já firmado com a empresa angolana PEC, no sentido de promover uma operação imobiliária no terreno de que o clube é proprietário. Recorde-se que o presidente da Câmara recebeu uma carta desta empresa pedindo uma audiência para agilizar o processo, e respondeu que não tinha conhecimento sequer de que processo se trata.

“Nós fizemos um acordo”, adiantou Caldeira Figueiredo. “Em setembro passado realizámos uma assembleia – onde estavam a aliás pessoas muito próximas do sr. presidente da Câmara – em que anunciámos aos sócios o projeto, tudo isto foi divulgado pela comunicação social. Na altura estávamos muito perto de um acordo e fomos explicar as condições em que ele seria feito”.

De resto, o líder do CDP diz que estava perfeitamente legitimado pelos associados para avançar com o negócio: “Nós demos conta aos sócios, agimos de acordo com aquilo que é a nossa legitimidade e as capacidades que nos foram passadas pela assembleia. Já consultámos os vários órgãos, inclusivamente este processo todo tem uma comissão de acompanhamento, que está a par disto, ou seja, não há nenhum caso aqui, a não ser às tantas fatores externos que queiram aqui criar. Isto decorre das competências que a direção assumiu já há vários anos e isso nunca foi posto em causa até agora. A direção está lá para cumprir as diretrizes atribuídas pela assembleia e foi isso que fez”.