PSD responde a PS sobre orçamento do hospital para 2019

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Continua a troca de ‘galhardetes’ entre PSD/Póvoa e PS/Póvoa a propósito das palavras de Rui Rio e Aires Pereira sobre o financiamento público do Centro Hospitalar no ano que vem. Os social democratas visitaram no dia 12 de novembro a unidade e disseram que o Orçamento do Estado para 2019 “ainda baixa mais a receita do hospital”.

O PS/Póvoa emitiu na altura um comunicado dizendo que os PSD “falou sem saber”, uma vez que “a dotação orçamental para o CH prevista no OE2019 é consideravelmente mais alta que no ano anterior (de 25 milhões de euros em 2018 sobe para 31 milhões em 2109) e, só entre 2017 e 2018, a dívida do hospital foi reduzida em cerca de 2 milhões de euros”.

Agora, foram o PSD/Póvoa e o Grupo Parlamentar do partido a responder, também via comunicado: “Na sequência da aprovação do OE2018, o Ministério da Saúde celebrou com o CH um contrato programa relativo a esse ano no qual se prevê uma despesa global de 31.688.928 de euros. Ora, a dotação orçamental do hospital no OE2019 é de facto de 31.149.093 e não de 25 milhões. A menos que no contrato programa do próximo ano haja aumento do financiamento, a redução é de cerca de 539 mil euros”, pode ler-se.

“O PS procura ainda fazer crer que o CH tem reduzido as dívidas e a dimensão das mesmas. Nada mais falso. O descaramento do PS não conhece mesmo limites quando insulta os poveiros, escondendo-lhes o aumento avassalador que as dívidas do CH tiveram nos últimos 3 anos, após o esforço do Governo anterior para reduzir uma dívida que em junho de 2011 ultrapassava os 10.3 milhões”, diz o PSD, continuando.

“E mesmo no que se refere ao período mais recente, os PS omite que, segundo dados do SNS, a dívida total do CH passou de 2 milhões em 2015 para 7 milhões em 2018. Quanto à dívida vencida, ela era de 280 mil euros em 2015 e de 6 milhões em 2018. Estes números deviam fazer o PS corar de vergonha quando acusam terceiros de quererem enganar os jornalistas”.

O que devia preocupar o PS nem é quem diz a verdade mas sim “a crescente falta de funcionalidade do CH, as insuficiências nas condições de financiamento, o estado do Serviço de Urgência e as instalações onde se realizam as consultas externas”, concluem os social democratas.