No primeiro dia do estado de calamidade, a 15 de outubro, o presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim voltou a apelar ao esforço coletivo para tentar travar a disseminação do novo coronavírus.
“Continuamos a apelar para a necessidade de intensificarmos as medidas de proteção e de evitarmos as concentrações. Dessa forma, protegemo-nos a todos”, disse aos jornalistas, no final da reunião de executivo.
“Cada um de nós deve ser agente de saúde pública e avaliar se é mesmo fundamental estarmos neste ou naquele sítio. A pandemia está a acelerar, em termos de infetados, e isso terá consequências na vida das empresas, escolas e pessoas em geral. Está na mão de todos nós reduzir o mais possível o contágio. Este aumento de casos desde setembro resultou de comportamentos pouco seguros, nomeadamente os aglomerados em festas, casamentos e batizados. Basta olharmos para o concelho da Póvoa de Varzim para percebermos que isso teve uma influência muito grande no aumento de infeções”.