O fim da humanidade e o triunfo da natureza em espetáculo extraterrestre

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A associação poveira Pathos não quer matar a humanidade mas sim fazê-la repensar o seu papel na transformação do planeta terra. O espetáculo «ET» vai à cena a 25 e 26 de maio, às 22h, no Auditório Municipal.

“E se a espécie humana desaparecesse da Terra?”, questiona a Ethos Pathos Logos, associação de teatro da Póvoa de Varzim presidida por Rita Tomaz. Algumas respostas são dadas: “De imediato, a maioria das espécies em vias de extinção salvava-se. Em 50 anos, mares e oceanos seriam repovoados de peixes, rios e lagos ficariam livres de nitratos e fosfatos. Em 150 anos, a temperatura média global começaria a cair. Em 100 mil anos, a presença humana seria reduzida a ruínas arqueológicas”.

Estas e outras reflexões podem ser conhecidas na peça ET. Rita Tomaz explicou ao MAIS/Semanário que “este E.T. teve como ponto de partida a polémica ‘será que o homem foi à lua ou não?’.  Já o ponto de chegada fala de poluição, respeito, compaixão. Apela a uma humanidade mais humana – passando a expressão – a uma humanidade mais preocupada consigo, com o outro, com o seu planeta. E.T. faz o retrato da humanidade no seu pior apelando ao seu melhor”.

Todos os criadores são membros da Ethos Pathos Logos, uma associação juvenil que integra jovens da Póvoa e de Vila do Conde e que estreia com este E.T. a sua 12ª criação de palco em 4 anos e meio.

O custo dos bilhetes é de 4 euros para estudantes e 6 para geral. Reservas em pathos.teatro@gmail.com ou 910 721 960.