A presidente da Assembleia Municipal de Vila do Conde, acusada pela concelhia do CHEGA de ter ameaçado o deputado Sérgio Gomes, afirma que a frase por si proferida não era dirigida ao deputado, mas sim está relacionada com “várias mensagens pessoais que estava a receber no meu telemóvel” durante a sessão.
Lembre-se que, na terça-feira, o CHEGA/Vila do Conde acusou Ana Luísa Beirão de ter ameaçado a integridade física de Sérgio Gomes, quando, depois de uma intervenção deste na Assembleia Municipal, a presidente do órgão ter sussurrado “ai que vontade de lhe partir o focinho”, algo captado na transmissão da sessão.
Agora, num comunicado enviado ao jornal Terras do Ave, a presidente da Assembleia Municipal afirmou que “a frase em questão, por mim proferida, e totalmente assumida, não foi dirigida a nenhum dos deputados presentes”, mas sim “a título de desabafo” e relativa a “várias mensagens pessoais que estava a receber no meu telemóvel durante a referida sessão”.
“Em momento algum mencionei nomes de qualquer deputado, tão pouco direcionei a minha fala ao sr. deputado Sérgio Henrique Gomes Ferreira do Partido CHEGA”, indicou, segundo a publicação, até porque o deputado “não fez qualquer comentário que pudesse ser interpretado como ofensivo ou desrespeitoso para comigo”.
Ana Luísa Beirão termina: “reitero, portanto, o meu respeito por todos os presentes e assim continuarei a servir Vila do Conde e todos os vilacondenses que me elegeram democraticamente para o cargo que exerço por direito até ao final do meu mandato”.
CHEGA/Vila do Conde acusa presidente da Assembleia de ameaçar deputado