O Centro Social da Paróquia de Beiriz faz este ano 30 anos de serviço. Sediado na Rua da Igreja, a instituição visa promover a ação social e o apoio às famílias. António Mário Pereira, tesoureiro do Centro Social, está presente no dia-a-dia da instituição, e diz ter “muito orgulho” do trabalho da direção. No final do seu mandato, recorda os seus anos no Centro e a paragem pela pandemia, passando pela recente retoma das atividades.
Quantas crianças são apoiadas pelo Centro? Na creche temos protocolo para 46, no pré-escolar temos protocolo para 50 e no ATL temos 30. As idades vão dos 3 meses até aos 12 anos, mais ou menos. Acompanhamos a infância toda. Com o nosso trabalho, empenho e maneira de estar e de trabalhar, somos uma instituição bem organizada. Não nos falta um documento. Alimentação, segurança e o bem-estar das crianças é o principal. De outra maneira não sei estar.
Que medidas tomaram na retoma das atividades? Antes do início das atividades, contratamos uma empresa de desinfeção, e diariamente as funcionárias desinfetam os brinquedos e tudo. Temos uma parte “suja”, onde os pais são permitidos para deixarem as crianças. A partir daí, só entra quem está desinfetado. As distâncias estão marcadas e só entra uma pessoa de cada vez. Ainda agora mandamos uma mensagem aos pais para que cumpram as distâncias e todas as medidas.
Sente que os pais têm receio de voltar a trazer as crianças ao Centro?Há um ou outro que fica com os filhos em casa, mas penso que neste momento está praticamente tudo a funcionar. Ainda ontem dei uma volta pelas salas e faltava só um ou outro. Não notamos medo.
Parte da entrevista publicada na edição papel de 24 de março.