Em comunicado enviado este domingo à imprensa, a empresa UJ Football Talent, de Ulisses Jorge, revela que “recebeu com total surpresa e indignação a matéria assinada pelo jornalista Paulo Curado, publicada pelo jornal PÚBLICO, de 17/11/2024, com o título “PCC: maior organização criminosa do Brasil suspeita de lavar dinheiro no futebol português”, e que o autor “sonegou o legítimo direito da parte interessada contribuir para o restabelecimento da verdade dos factos”.
A empresa assegura que “não é verdadeira e é leviana a informação na qual a reportagem se baseia, de que o empresário Ulisses Jorge, CEO da UJ Football Talent, seria suspeito de gerir qualquer tipo de esquema ilegal”.
A nota da empresa difundida ao princípio da noite de domingo, explica que no passado mês de agosto, a imprensa brasileira corrigiu os factos noticiados na altura, de que “a empresa UJ Football Talent chegou a ser criminosa e indevidamente relacionado por parcela da imprensa brasileira com os fatos novamente reproduzidos pela imprensa portuguesa” e reitera “que o agente específico citado na matéria, Danilo Lima, nunca foi sócio ou participou na empresa UJ Football Talent”.
No comunicado é também reforçado que “Ulisses Jorge ou a sua empresa não foram e não estão sendo investigados no Brasil”, além de assegurar “que a empresa opera e sempre operou de forma transparente e ética, seguindo todas as normas legais e regulamentares”. É ainda sublinhado pela empresa, que chegou a ter posição de negócios com o Varzim, que “desconhecemos, portanto, qualquer tipo de relação com quaisquer das pessoas alegadamente mencionadas na investigação da polícia brasileira”. Foto arquivo, na altura em que Ulisses Jorge falou aos sócios do Varzim SC, no final do ano passado.