Aulas em dias diferentes marcam o regresso de uma centena de alunos ao Colégio de Amorim

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São cerca de uma centena os estudantes do Colégio de Amorim que frequentam os 11º e 12º anos e que na segunda-feira regressaram à aulas em regime presencial. Para garantir toda a segurança sanitária, as aulas para os diferentes anos decorrerem em dias diferentes e em horário reduzido.

“Estamos preparados”, não tem dúvidas a docente Filipa Silva, do Colégio de Amorim. “A atuação da direção do Colégio de Amorim tem sido no sentido de procurar antecipar cenários possíveis e, à semelhança do que aconteceu próximo do final do 2.º período, quando se preparou a suspensão das atividades letivas e a transição para um regime de aulas à distância, previamente à indicação oficial por parte do Ministério da Educação, iniciou-se, numa fase precoce, um processo de definição de medidas de apoio para a eventualidade do regresso dos alunos ao espaço escolar”. Assim, o plano de procedimentos, de segurança e de prevenção de contágio definido inclui um horário contido ao período da tarde, das 14h às 17h30, não havendo cruzamento entre alunos do 11.º e do 12.º anos, uma vez que as atividades letivas presenciais decorrem em dias da semana diferentes. O número de aulas foi gerido de forma a diminuir o número de deslocações ao Colégio e será evitada a concentração de alunos nos espaços comuns, fazendo-se a saída das salas por etapas e garantindo-se a vigilância do respeito dos procedimentos definidos durante os intervalos. A sala de aula tem um só aluno por secretária, num lugar fixo, e o material escolar não pode ser partilhado,

nem permanecer no Colégio após as aulas. Isto além da limpeza e arejamento dos espaços, e máscaras quando necessário. Dado que as aulas presenciais abrangem os alunos do 11.º e 12.º anos, há a possibilidade da frequência de até cerca de 100 alunos. “No entanto, considerando-se a não obrigatoriedade de realização de exames nacionais, coloca-se a hipótese de que alguns alunos optem por não as frequentar”, explica.  “Noutras situações, poderemos ter casos de alunos que prefiram continuar em regime de aprendizagem à distância, regressando ao Colégio apenas para a realização do exame nacional. Situação perfeitamente compreensí

vel, pelo que tudo faremos para que essa decisão não resulte em prejuízo, no que se refere à preparação destes alunos para a realização dos exames nacionais, continuando a dispor do apoio remoto com recurso às aulas por videoconferência dos dias das aulas presenciais”. Sobre os principais desafios que uma situação inédita como esta implica a toda a comunidade educativa, Filipa Silva observa: “Estes tempos têm sido de constante adaptação, e o balanço tem sido extremamente positivo, dadas as circunstâncias.

O retorno ao Colégio e à situação de presença física será um momento de necessário ajuste emocional. Se ter de lidar com todas estas implicações é exigente para qualquer adulto, temos de ter noção de que pode ser ainda mais para os jovens, que estão numa fase determinante para o seu futuro, uma vez que o seu desempenho, neste momento inédito, pode ter implicações na transição para o Ensino Superior. O nosso objetivo é procurar assegurar que o coronavírus não tenha esse efeito secundário extra no percurso formativo-profissional destes alunos”.

Texto completo na edição desta semana. Pode aceder ao jornal em PDF gratuitamente, enviando o seu e-mail para geral@maissemanario.pt ou descarregando aqui