Apesar da mudança de modelo, que integrou as Direções Regionais de Agricultura e Pescas nas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, tal não significa que a estrutura esteja menos próxima do agricultor. A afirmação é de Paulo Ramalho, vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N).
Durante as Jornadas Técnicas de Horticultura, promovidas pela Horpozim a 15 de fevereiro, o dirigente que assumiu funções no início de janeiro referiu que “não sinto que exista na CCDR nenhuma vontade de tratar menos bem ou de responder de forma menos adequada às necessidades, ambições e preocupações dos agricultores”. Até porque, segundo Paulo Ramalho, a criação da figura de vice-presidente das CCDR, “está virado essencialmente para as questões da agricultura”, tem melhorado a situação.
“Nós tivemos durante os últimos anos um forte desinvestimento nas estruturas e no setor agrícola. Esse desinvestimento fez com que nós ficássemos com menos meios, quer humanos quer físicos. Mas isso não aconteceu por causa da CCDR. Já vinha de antes”, apontou. Contudo, “não fechamos portas” e “mantemos ainda 35 portas abertas à disposição dos agricultores”.
Este texto faz parte de um artigo publicado esta na edição de 26 de fevereiro, no jornal MAIS/Semanário, que pode ler na íntegra na edição papel ou na edição digital (PDF).