Hugo Eugénio, poveiro, de 31 anos, não tem tido uma vida fácil, mas luta contra as adversidades com empenho e dedicação. Com uma deficiência de nascença, que descreve: “Foi paralisia cerebral à nascença, em todo o lado esquerdo”, explica que “como comecei a fazer fisioterapia desde muito cedo, deu para fazer uma vida normal”, não criando nenhuma barreira em termos de fotografia.
Além deste factor, o Hugo sofreu ainda, há muito pouco tempo, uma tragédia familiar que o deixou extremamente abalado, como deixaria qualquer pessoa. Num espaço de tempo muito curto – quatro dias e oito horas – faleceram a sua mãe (devido a um ataque cardíaco) e o seu pai (com cancro do pulmão): “Em novembro, a minha vida deu uma cambalhota daquelas… Eu vivia com os meus pais, mas o meu pai tinha cancro na laringe e, chegou a um ponto, em que ramificou para os pulmões”. Sobre o ocorrido, Hugo expõe: “É um choque! Ainda para mais o dia em que estamos a gravar esta entrevista… O meu pai fazia 60 anos hoje. Eu nem tenho palavras para dizer o que senti e sinto… Foi quase como se tivesse levado uma paulada”.
[notification type=”notification_info” ]Notícia completa na edição do Mais/ Semanário desta quarta feira, dia 17 de maio.[/notification]