Câmara recebe mais de 2 mil pedidos de apoio dos munícipes neste período de pandemia

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Na reunião de executivo da Câmara da Póvoa de Varzim de terça-feira, foi dado a conhecer o ponto de situação em termos de apoios sociais aos poveiros em tempo de pandemia. O presidente Aires Pereira revela que recebeu até agora mais de 2100 pedidos de ajuda, abrangendo quase 3 mil pessoas e famílias, incluindo 160 menores

O autarca, presidente da autarquia eleito pelo PSD, fez saber aos jornalistas, no final da sessão, que foi “dado conhecimento aos vereadores do ponto de situação da Covid, dos apoios que a Câmara tem dado e quantas pessoas têm sido atendidas”. Isto “para além das ajudas em termos de equipamento, como máscaras, fatos descartáveis, fardas, toucas, batas, entregues às instituições que têm pessoas à sua responsabilidade”, acrescentou.

O edil informou que a autarquia recebeu mais de 2100 pedidos de ajuda, englobando 2900 beneficiários, incluindo 163 menores de idade. Entre vários outros números que disponibilizou (ver quadro), nota para os mais de 1100 testes de despiste ao novo coronavírus feitos na Covid-Drive. O contrato do equipamento é de três meses e a média dos últimos dias tem sido de cerca de 30/40 exames por dia. “Enquanto se justificar, vai manter-se”, explicou.

Miguel Fernandes, vereador do PS e médico, quis deixar uma mensagem de esperança em relação a estes tempos que vivemos, apesar de saber que uma eventual vacina não ficará pronta tão cedo. “Será sempre preciso pelo menos 1 ano para haver vacina. O que acho que vai acontecer é o surgimento de um medicamento que evite a multiplicação do vírus, dando uma segurança muito maior. Essa esperança e expectativa eu tenho, enquanto profissional de saúde, embora não saiba dizer quando”, disse, lembrando o perigo de não utilizar as máscaras: “O grande problema desta doença é a facilidade com que existe contágio. Uma vez que se propaga através do ar e das superfícies, há o risco de haver uma segunda vaga”.

Na pele de médico, adiantou que “o número de pacientes diminuiu claramente devido ao recolhimento em casa e ao receio. Tem havido muitos telefonemas para os doentes, para se saber se há agravamento ou se precisa de medicamentos. Há uma espécie de triagem para saber se a pessoa deve ir ao Centro de Saúde.

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