Floricultora poveira fala sobre o impacto da Covid-19 no seu negócio

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Adriana Dias e a mãe são donas de uma loja de venda de flores. Para além disso, são também produtoras e Adriana revela que o seu negócio foi “muito afetado” pela pandemia da Covid-19: “A floricultura caiu completamente. Normalmente, nesta altura vende-se muito e não estamos a vender”.

Residente em Rates, Adriana diz que com os cemitérios parcialmente abertos, as igrejas fechadas e os funerais restritos, “ninguém compra flores”. Mas as flores são produtos com uma data de validade muito curta: “A loja de roupas fecha, mas a roupa fica lá. Se eu não vender isto nas próximas duas ou três semanas, mesmo guardando no frio numa arca frigorífica própria, eu vou ter de meter tudo ao lixo porque não dá para guardar mais do que esse tempo. E isto não é um quintalzito, tenho um hectare plantado com flores”, confessa.

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